terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

Você gosta de Crumbles?


Finalmente fiz um crumble aqui em casa. Há tempos via receitas de crumbles nos blogs e em livros de culinária e achava que devia ser bom, algo crocante como o nome, com doce por baixo... Então, comprei uns pêssegos pingo-de-mel e tive a idéia de experimentar. Eu usei uma mistura de receita do Site do Macaquinho e do livro Forever Summer, que ficou mais ou menos assim:

Crumble de Pêssego

Peguei uns 6 pêssegos, descasquei e fatiei, retirando or caroços. Dispus no fundo de um refratário de vidro. Fiz uma farofa composta por manteiga geladinha e picada (1/3 de xícara), farinha de trigo com fermento (1 xícara), açúcar mascavo (1/4 de xícara) e amêndoas trituradas (2 colheres de sopa) e coloquei por cima das frutas. O prato foi ao forno por 30 minutos, depois servi quentinho com sorvete de creme.


Problemas que eu tive: muito esperta que sou, eu salpiquei açúcar mascavo por cima da farofa. Talvez tenha deixado tempo demais, mas o que acabou acontecendo foi a carbonização dos grânulos de açúcar. Tinha a idéia de que o açúcar mascavo iria caramelar, derreter, mas depois do que aconteceu, o jeito foi catar e retirar todos os gruminhos de açúcar queimado. É claro que não consegui evitar um gosto forte de queimado.

No final das contas, não achei a sobremesa nenhuma maravilha. Talvez minha farofa de amêndoas estivesse um pouco velha, sem gosto, ou talvez tenha colocado pouco açúcar, pois o resultado ficou meio sem graça. O que salvou um pouco foi a doçura natural e intensa do pêssego cozido.

Se alguma de vocês, principalmente aa que moram ou já moraram nos EUA, tiver uma receita diferente, me diga. Ou será que o crumble não é mesmo tudo isso que eu pensava?

Abraços a todos e até o próximo percalço culinário...

domingo, 28 de janeiro de 2007

Sábado em casa

O final de semana foi de descanso. Não tivemos vontade de sair de casa. Mesmo com o convite da Prima Fá para nos encontrarmos na noite do sábado, eu e marido resolvemos ficar quietinhos curtindo o aconchego do lar. Então rolou o programinha típico: filminho no DVD, acompanhado da mais autêntica comfort food. Como havia uma sobra de arroz arbóreo na despensa, conta exata para duas pessoas, fomos de risoto. Eu já fiz risoto várias vezes aqui em casa, mas o resultado nem sempre foi garantido. Às vezes ficava bom, às vezes empapava. Recentemente uma amiga me chamou para fazer um curso de risotos e eu acabei aceitando o convite. Foi excelente: as dicas que a Catarina Melo dá garantem um preparo sem erro e sem stress. Ela ensina a fazer 5 tipos, mas como esse prato permite inúmeras variações, o que fiz foi um pouco diferente. Vou passar algumas dicas:


Risoto de Presunto Parma, Parmesão e Champignons

A primeira dica é preparar os ingredientes que vão ser adicionados ao arroz antes. Eu separei 100 g de parmesão ralado em lascas, na hora, piquei em tiras 10 fatias de presunto parma e abri 1 vidrinho de champignons, jogando o líquido fora. Reservei. Se você for usar algo que precisar de preparo, faça isso antes: cozinhe o camarão, afervente aspargos, frite a calabresa.
Para iniciar o risoto, esquentei 1 colher de sopa de manteiga e 1 colher de sopa de azeite e fritei um pouco de cebola bem picadinha. Joguei o arroz e refoguei por 1 minuto. Acrescentei 1/2 xícara de vinho branco e cozinhei até evaporar. Depois, abaixei o fogo e fui acrescentando caldo de carne, pré-preparado, mas ainda quentinho (fiz 1 1/2 litro, por via das dúvidas, não usei tudo). A dica aqui é ir acrescentando caldo aos poucos, bem devagar, e ir mexendo sempre. Só acrescente caldo quando você não estiver mais conseguindo pegar com uma escumadeira o líquido que fica por cima do arroz .
Outra dica essencial: respeite o tempo de cozimento que está escrito na embalagem. Esse arroz que usei tinha tempo de cozimento de 16 a 18 minutos. Fui cozinhando o arroz no caldo até os 15 minutos (contados no timer). No final desse tempo, não pode haver líquido demais, o risoto tem que estar quase no ponto. Nos três minutos finais acrescentei os demais ingredientes e misturei bem. Polvilhei um pouquinho de pimenta-do-reino moída na hora. Há quem diga para acrescentar 1 colher de manteiga para finalizar, mas eu não usei por causa do colesterol e das calorias a mais. Não senti falta, o prato ficou molhadinho, cremoso e brilhante.
Nesse caso, não precisei acrescentar sal, porque os ingredientes já tinham bastante. Se você precisar fazer isso, deixe sempre para o final.

Acrescento aí o link do site da Catarina, que é uma graça de professora e que me ajudou a perder o medo de preparar risotos para convidados. Acho as aulas que ela oferece um pouco básicas, mas não custam caro. Para mim, valeu a pena. A próxima que farei é a de paella.


Quanto ao filme escolhido: A Cidade Perdida, produção de 2006, direção do Andy Garcia. O personagem principal é o próprio Andy, que faz o papel de Fico, o dono de uma casa de shows em Cuba. O filme se passa às vésperas da revolução cubana e mostra a transformação da vida de Fico e de sua família com a mudança do governo. A produção é impecável, imagens e figurinos lindíssimos. Tão bonito que o filme fica até com uma cara de plastificado, irreal. Ocorre um romance no meio, que eu achei meio esquisito, confunde um pouco o foco principal. Mas o melhor de tudo mesmo é o charme de Andy, que nunca perde aquela cara de mafioso poderoso e gostosão. Funciona para diversão de final de semana.

Bem, agora é encarar a segunda-feira e esperar a próxima folga. Desejo uma boa semana a todos!

sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

Motivos do Sumiço

Pessoal,
É bem verdade que estou deveras sumida deste ambiente virtual. Eu sei, eu sei que não deveria, estou sentindo saudades, mas tenho bons motivos para me justificar. São eles, em ordem de maior influência :
1- Tenho trabalhado muito mesmo. Agenda cheia, casos difíceis... Tenho chegado em casa exausta, com força apenas para pegar o telefone e ligar para uma tele-entrega...
2- Meus exames periódicos mostraram colesterol alto. Nada tão grave, mas dá para preocupar, tendo em vista que completei apenas 31 primaveras... Por isso, toda receita que me cai nas mãos é avaliada e, se levar muita gema, creme de leite, sorvete, manteiga, é colocada no arquivo inativo. Tenho a impressão que tudo o que eu gosto é feito com esses ingredientes e não tenho tido vontade para cozinhar nada.
3- Estou na fase "coleta de informações", que sempre precede a parte prática das minhas experiências na cozinha. Comprei o livro Forever Summer da Nigella, empolgada que estava com os programas que estão sendo exibidos ao meio-dia dos sábados, no canal GNT. Algumas receitas são boas, outras nem tanto. Ando ainda muito ocupada pregando os post-it nas melhores. As receitas de sobremesas são de babar, mas tudo leva creme...
4- Somente hoje acabei de ler o livro O Caçador de Pipas. Eu sei que a dica é manjada, mas se você não leu, vale mesmo a pena. Fiquei tão magnetizada com o texto que mal pude pensar em outras diversões...

Pretendo voltar à cozinha nesse final de semana. Se algo der certo, mostrarei aqui. Abraços e bom descanso a todos!

livros de cabeceira da semana


sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

Jantarzinho Árabe Light


O jantar de hoje, sexta-feira de muito trabalho e calor, tinha que ser prático, fácil de fazer e usar as coxas e sobrecoxas desossadas que eu comprei ontem no mercado. Além disso, tinha que ser light, pois decidi tentar cortar calorias da minha dieta. O cardápio escolhido saiu de novo de um programa de culinária da Nigella Lawson que eu vi recentemente, de inspiração árabe total: Salada Fatouch e Frango Temperado com Zátar.

Para o frango, nenhum mistério: peguei 3 coxas e sobrecoxas emendadas e já desossadas, temperei com azeite, sal e zatar, esquentei o forno em temperatura média e assei por 30 a 40 minutos. Enquanto esperava que ficasse pronto, fiz a salada.

Salada Fatouch

Pique 3 tomates descascados em quadradinhos e 1 pepino japonês em pedaços bem pequenos. Junte um bom punhado de hortelã picada, salsa e cebolinha. Tempere com sal, zátar, 1 ou 2 dentes de alhos picadinhos ou passados no espremedor de alho e o suco de 1 limão.
Na hora de servir, esmigalhe pão sírio torrado no forno (torre no forno em que está assando o frango) e jogue em cima da salada para dar o crocante. Sirva logo em seguida por cima de uma caminha de alfaces.


Comentários:

Para quem não sabe, a Fatouch é uma comida árabe muito tradicional, presente em muitos restaurantes do gênero. Já vi algumas variações dessa salada. Uma receita, da revista Cláudia Cozinha, levava alface picada, rabanetes semidescascados, cebola e pimentão verde, além dos demais ingredientes. Em outra receita, entrava como tempero a pimenta síria.

O zátar é uma mistura de especiarias secas à venda em supermercados: leva em sua composição sementes de gergelim, sumac e tomilho.

Dúvidas quanto a quantidades? Sugiro 4 colheres de sopa de salsa, 4 colheres (sopa) de hortelã picada, 2 cebolinhas picadas, 2 ou 3 pães sírios para torrar. Para temperar o frango, 1 colher de chá de zatar e outra colher de chá do tempero para a salada. Já o sal... para mim é um mistério. Às vezes acerto, por mero acaso. A salada ficou boa, mas o frango necessitou de suplementação posterior no prato ;-( .

Acho que é uma opção de jantar bem balanceada para quem não quer ganhar peso: tem proteínas, pouco carboidratos, bastante fibra, pouca gordura. O sabor é bom. Não sou muito chegada no pepino, mas seu gosto quase não pode ser identificado quando todos os ingredientes e temperos são misturados. Além disso, consegui usar alguns dos tomates daqueles "quase-perdendo". O restante vai virar molho amanhã! Beijos e bom final de semana a todos!

terça-feira, 16 de janeiro de 2007

Procuram-se receitas


Vocês já viram aqueles programas da Nigella em que ela ataca as sobras de comida durante a noite? Pois é, aqui em casa ocorre outra coisa: às vezes vou procurar o que comer lá pelas tantas da madrugada e o que encontro, em geral, é uma geladeira cheia de ingredientes esperando a vez de serem usados. Momento esse que nem sempre chega, o que me obriga, com frequência, a jogar muitos alimentos passados na lata de lixo. Detesto fazer isso e me sinto muito mal, bate aquela velha consciência pesada por desperdiçar comida num país em que há tanta pobreza. Então, continuando aquele movimento lançado há alguns dias, nesse momento batizado de "Reciclagem contra o desperdício", quero pedir às caras leitoras que me ajudem a aproveitar produtos que estão lá na geladeira em seu último fôlego, enviando sugestões e receitas em que possa utilizá-los. Vamos à lista:

- 6 gemas de ovos já separadas
- 4 potinhos de iogurte natural desnatado
- Restos de vários tipos de queijinhos, que compreendem uns 150 g de mussarela de búfala em formato palito, uns 250g de ricota, duas colheres de sopa de cottage, alguns pedaços de provolone, prato e um restinho de ementhal.
- Mais de meio pote de geléia de pêssego
- Meio pote de mostarda Dijon em grãos
- Cerca de 200 g de doce de leite
- Meio pote pequeno de maionese light
- 8 tomates quase perdendo
Peço sugestões de comidas práticas e rápidas, que não usem peixes em geral como um dos ingredientes e que não sejam excessivamente calóricas. Agradeço antecipadamente e prometo postar os pratos sugeridos feitinhos com muito amor e carinho. Também prometo continuar o movimento contra o desperdício e a favor da criatividade culinária. Beijos a todos.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

Nem tão difícil assim...

Domingo é dia de almoço caprichado na casa da mãe. Ontem, como seria o primeiro domingo do ano em que a família se reuniria, resolvi levar uma sobremesa especial. Há poucos dias tinha visto a receita de uma Pavlova de Chocolate num programa da Nigella Lawson, achado maravilhosa e anotado tudo. Foi essa mesmo que coloquei em prática.
Sempre tive receio de fazer Pavlova, embora a achasse linda. O ponto do suspiro, a temperatura correta do forno, tudo me parecia muito difícil. Mas, aproveitando a empolgação de início de ano, tomei coragem e pus mãos à obra. Foi bastante difícil conseguir uma fruta para colocar em cima - aqui não é mais tempo de morangos, e os únicos que consegui achar estavam verdes e xoxos. Frutas vermelhas, nem sonhando. Virei Brasília do avesso e não consegui achar nada, nem daquelas em conserva. Como último recurso, comprei 2 vidros de cerejas ao Maraschino e ia utilizá-los, quando por acaso encontrei um saquinho de cerejas frescas na prateleira de um hipermercado. Nunca vi Pavlova com cerejas frescas, mas resolvi arriscar.

A receita segue abaixo, tal qual foi narrada no programa de TV. Depois, vi que essa receita já foi postada no Trem Bom, há algum tempo, extraída do livro de receitas da Nigella, Forever Summer.

foto: Google Images

PAVLOVA DE CHOCOLATE
Bata 6 claras de ovos na batedeira, acrescentando aos poucos 300 g de açúcar, até obter uma mistura lisa e brilhante. Não precisa chegar ao ponto de neve.
Depois, misture 3 colheres (sopa) de cacau em pó, 1 colher (chá) de vinagre balsâmico e 50 g de chocolate meio amargo picado. Mexa com cuidado para misturar os ingredientes sem desfazer as claras batidas.
Forre uma assadeira redonda com papel manteiga e despeje essa mistura às colheradas. Aplaine um pouco a superfície com uma espátula ou com as costas de uma colher.
Pré-aqueça o forno a 180º. Coloque a assadeira, deixe alguns minutos (eu deixei 10) e abaixe o forno para 150º. Não abra a porta do forno enquanto estiver assando. Leva ao todo cerca de 1h10 para que fique pronta.
Enquanto o suspiro assa, bata 500 ml de creme de leite fresco em chantilly, acrescentando açúcar. Como eu prefiro o chantilly menos doce, costumo usar 2 colheres (sopa) de açúcar para meio litro de creme. Deixe na geladeira enquanto aguarda a base ficar pronta.
Quando retirar o suspiro do forno, deixe esfriar, espalhe o chantilly por cima e, sobre ele, distribua as frutas. Se quiser, salpique por cima chocolate ralado ou açúcar de confeiteiro.


Achei que o resultado ficou bom com as cerejas. A base amarronzada de chocolate combinou com a cor bordô das frutinhas. O gosto também me agradou: a massa fica bem leve e a mistura equilibra o azedinho da fruta.

Da próxima vez, o que mudarei:
1- Colocarei um pouco menos de açúcar ao bater as claras. Vou tentar com 250g para 6 claras.
2- Tive o maior problema com o tipo e tamanho da forma. Usei uma redonda de 25 cm de diâmetro, com uns 3 cm de altura. Esse diâmetro foi indicado pela Valentina do Trem Bom, mas ela não mencionou nada sobre a altura da forma. Não sei se meus ovos eram muito grandes ou se houve algum outro problema, mas meu suspiro cresceu muito, transbordou, respingou no fundo do fogão, deixando aquele cheiro de fumaça na casa inteira. Essa perda de massa também provocou um buraco numa das laterais da minha torta. Desenformar foi tarefa impossível: como havia deixado umas orelhinhas de papel manteiga saindo para fora da forma, tentei puxar o suspiro para cima. Não dá certo, ele se espatifa inteirinho. Até consegui tirá-lo dali de dentro, mas o resultado estético não foi dos melhores. Agora, retirar o papel manteiga de debaixo do suspiro... isso eu desafio qualquer um a fazer! Foi com papel e tudo para o prato de bolo. Os pedaços que caíram eu colei com o chantilly nas beiradas destruídas, só para tentar disfarçar um pouco. Vou tentar encontrar uma daquelas formas sem laterais, grande, e colocar a mistura bem no centro, deixando espaço nas laterais para ver se assim dá certo.

Infelizmente, na pressa de transportar a sobremesa, me esqueci da "foto para o blog". Fiquei chateada, mas o marido me convenceu a tirar a foto quando eu fizesse a Pavlova pela segunda vez - talvez ela saia mais bonitinha... Vou fazer de novo, mas preciso esperar uns 6 meses para repetir. Acho que deve ter umas 1000 calorias por fatia, e eu... confesso... comi bem mais de uma!!!

sábado, 13 de janeiro de 2007

O legal é reciclar!

Bem, amigos, vocês podem sentir que não fiquei muito satisfeita com o quibe assado do último post. Sabem o que fiz com ele? Reciclei!
Estava morrendo de pena de perder aquele quibe, que já estava há mais de um dia ressecando na geladeira. Também tinha um caldo de carne que sobrou do cozimento do lagarto de domingo. Detesto deixar os alimentos perderem, mas isso invarialvelmente acontece aqui em casa, desde a época em que era estudante, em Campinas. Somos somente eu e o marido, e nós saímos muito para comer fora com amigos. De uns tempos para cá me propus a não deixar que o desperdício ocorresse com tanta frequência. Ontem, folheando uns livros de receita, por sorte encontrei a receita de Caril de Quibe numa edição da Cláudia Cozinha Especial - Só Carnes. A receita é muito prática e eu fiz em alguns minutos, enquanto o marido fazia o trajeto trabalho-casa. Parece que ele gostou bastante. Eu, que adoro um gostinho suave de curry, achei que o prato bateu de 10 a 0 no quibe sem graça! Vale a pena registrar para ajudar alguma amiga que venha a ter o mesmo problema que eu:


Caril de Quibe
(retirado de Cláudia Cozinha Especial - Só Carnes)

Esquente o quibe (ou asse um novinho).
Numa panela, aqueça 2 colheres de sopa de óleo e doure quatro dentes de alho picadinhos até que eles dourem. Acrescente 3 batatas médias, 2 cenouras, 5 quiabos , 3 talos de salsão, todos cortados em pedaços e 3 xícaras de caldo de carne (eu não usei quiabos porque não tinha em casa). Deixe os legumes cozinharem até ficarem macios. Separe o caldo que sobrou e os legumes em vasilhas diferentes.
Em uma panela grande, derreta uma colher (sopa) de manteiga e acrescente 1 colher (sopa) de farinha de trigo. Frite até dourar. Junte o caldo reservado, peneirado, 1/2 colher (sopa) de curry e 7 damascos picados em tirinhas. Misture bem e cozinhe até engrossar um pouco.
Adicione os legumes cozidos a essa última panela e cozinhe um pouquinho, só para esquentá-los. Corte o quibe em pedaços .
Em uma travessa ou tigela, coloque os legumes e o caldo e por cima, os pedaços de quibe. Misture com cuidado para não despedaçar e sirva.

sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

Nem só de glórias vive uma cozinheira.

Para acompanhar o dip de hortelã que sobrou do domingo, resolvi fazer um quibe assado. A idéia era fazer um prato com pouca gordura, para comer acompanhado apenas de salada. Fiz a receita que peguei do livro Dona Benta:

QUIBE ASSADO
Misture 1/2 kg de carne moída com 1/2 cebola picada, hortelã, sal e tempero sírio.
Depois, acrescente 1 xícara de trigo previamente hidratado e misture bem.
Unte uma assadeira ou tigela com manteiga e espalhe a mistura. Aplaine a superfície e faça losangos com a ponta de uma faca.
Leve ao forno médio e asse pos cerca de 30 a 40 minutos. Decore com hortelã.

Preparei o quibe conforme a receita, mas como não tinha tempero sírio, usei uma pitada de canela em pó, 1/2 colher de chá de zahtar e uma salpicada de pimenta-do-reino moída. Por cima, antes de assar, espalhei um pouco de azeite. Meu resultado foi apenas razoável: achei o quibe meio sem graça, faltando algum tempero, meio branco por dentro. Lembrei-me que minha mãe costumava fazer quibe antigamente, mas sua receita era diferente. Acho que colocava um ovo dentro da massa, para dar liga. Não sei se levava manteiga... Procurei outra receita nos livros, mas na revista Cláudia a receita publicada é muito semelhante a essa daí de cima. Se alguém souber, diga-me o que ficou faltando para dar sabor. Como vocês fazem? Será que existe outro jeito mais saboroso de fazer quibe?
Abraços a todos...

quinta-feira, 11 de janeiro de 2007

Lembranças das Férias

Estou trabalhando há 10 dias e já sinto cansaço. Tudo bem, a rotina tem sido pesada, agenda cheia, muita coisa para colocar em ordem. Também ocorreu que fiz serão na cozinha no último final de semana e não deu para descansar. Por causa disso, vou fazer um pequeno briefing e colocar aqui algumas fotos das curtas férias que tivemos na cidade do marido, São Luís do Maranhão. Passeamos bastante, fomos novamente aos Lençóis Maranhenses e comemos muito - comidas de praia, comidas típicas do Nordeste e muita pizza da pizzaria do sogro (que é muito boa, por sinal). A cidade de São Luís tem lugares graciosos e um povo muito hospitaleiro. No quesito comida, os pratos costumam ser simples e honestos, em geral bem servidos em qualquer lugar que se vá. O melhor reside na culinária típica nordestina: a tapioca de lá é muito fina, quase translúcida, diferente da que comemos na feira e nas tapiocarias de Brasília. Servida enroladinha com manteiga, é chamada de Beiju. É item permanente no café da manhã da casa da minha sogra. Há muita abundância também de castanha-de-caju e sorvetes de frutas típicas. Um dos pratos que mais aprecio e que sempre como na cidade é o escondidinho de carne seca, chamado Baronesa de Carne de Sol num dos restaurantes que costumamos frequentar. Outro prato bem característico e famoso no Maranhão é o Arroz de Cuxá, que é um arroz misturado com um molho verde-escuro que leva a folha da vinagreira, gergelim e camarões no seu fabrico. Por tudo isso, recomendo uma visita!

Lagoa Bonita - Lençóis

Baronesa de Carne de Sol

segunda-feira, 8 de janeiro de 2007

Animaizinhos mortos pela casa

Ontem eu vi no Chucrute com Salsicha a foto de uma almofada simpática que a Fer Guimarães Rosa colocou sobre a cadeira de seu gato. Detalhe: a almofada tem o formato de um ratinho morto! Fofa. Eu também gosto dessas bobeiras, coisinhas divertidas que acrescentam uma pitada de bom-humor ao nosso dia-a-dia. Por isso resolvi postar aqui o meu animalzinho de estimação morto preferido: a Etelvina, que nada mais é que um puxa-sacos. Ela fica dependurada na maçaneta interna da minha cozinha, já que eu tenho aversão a bater pregos em azulejos e paredes em geral. Sua fabricação é argentina e ela vem numa caixinha legal, com as perninhas para fora. Comprei na 62 graus, lojinha simpática e natureba que fica em SP, na Praça do Omaguás, ao lado da FNAC Pinheiros.